Haddad muda as cores e tira imagem de Lula da campanha para o segundo turno

O candidato à presidência pelo PT, Fernando Haddad declarou nesta segunda-feira (15) à Rádio Capital de São Paulo que pela necessidade de se construir um governo “mais amplo que o do PT”, ausentou a imagem do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva de novo material de campanha. O candidato defende que é à […]

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O candidato à presidência pelo PT, Fernando Haddad declarou nesta segunda-feira (15) à Rádio Capital de São Paulo que pela necessidade de se construir um governo “mais amplo que o do PT”, ausentou a imagem do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva de novo material de campanha.

O candidato defende que é à favor da democracia. “Todo mundo que for a favor da democracia, eu convoco para meu lado. É um sinal que estou dando de que quero ampliar o debate na sociedade”, afirmou à rádio.

Além de deixar de lado a imagem do ex-presidente Lula, o partido mudou a cor dos materiais da campanha para o segundo turno. A escolha das cores da bandeira do Brasil no logo do partido causou rejeição nas redes sociais por parte dos eleitores favoráveis à presidência de Jair Bolsonaro, do PSL.

Em entrevista à rádio, Haddad criticou a ausência de Bolsonaro nos debates. “Ele já teve alta. Pode debater e vai em todas as entrevistas”, disse.

De acordo com a assessoria do candidato do PSL, Bolsonaro foi orientado a permanecer ausente nos debates até o dia 18 deste mês devido à facada que levou em Minas Gerais em ato de campanha.

Haddad ainda relatou que se esforçado para deixar claro o plano de governo de Bolsonaro. “Eu acho que se a gente levar as propostas dele ao conhecimento das pessoas, elas vão deixar de votar nele”, falou.

O candidato do PT se posiciona contra a proposta de Bolsonaro em que seria aplicada o ensino a distância desde o fundamental no Brasil. “Imagina uma criança aprendendo em casa sozinha. O que ele (Bolsonaro) quer é dispensar os professores para baratear a educação”.

O candidato do PT ao Planalto afirmou que é necessário ao Partido dos Trabalhadores reconhecer seus erros para convencer o povo brasileiro de que fará um governo diferente. “O nosso problema é esse. Temos de recuperar o projeto que deu certo. Assumindo e corrigindo o que esteve de errado”, disse.

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