Criminosos teriam descumprido regras da facção

A polícia do Ceará identificou dois corpos encontrados em uma reserva indígena na última sexta-feira (16). As vítimas são dois integrantes da facção criminosa PCC, assassinados por supostamente terem cometido um assassinato sem autorização dos principais líderes da quadrilha.

Rogério Jeremias, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, ambos integrantes do primeiro escalão da facção foram mortos a tiros e ‘desovados’ por um helicóptero em uma área de mata fechada dentro de uma reserva indígena a cerca de 120 km de Fortaleza, no município de Canindé (CE).

O portal de notícias UOL apontou que fontes do Ministério Público de São Paulo, ouvidos pela reportagem, revelaram que a morte da dupla aconteceu em retaliação ao assassinato de Edílson Nogueira, o Biroska, em dezembro de 2017, em uma penitenciária de Presidente Venceslau (SP).

Outra hipótese do crime é que Gegê, que atualmente seria um dos principais líderes da facção, tenha sido assassinado por alguma quadrilha rival. Ele estava foragido, desde que foi condenado a 47 anos de prisão, no começo do ano passado. Paca também estava nas ruas, desde que saiu da cadeia em 2011, beneficiado pela chamada ‘saída temporária’.

O UOL apurou ainda junto a promotores paulistas que a dupla, Gegê e Paca, estaria atuando na fronteira do Brasil com Paraguai e Bolívia, provavelmente em algumas regiões de Mato Grosso do Sul, coordenando ações criminosas como tráfico internacional de drogas e assalto a bancos.