A Prefeitura de Campo Grande fará os estudos para a requalificação do complexo ferroviário da antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (EFNOB), em Campo Grande, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 2009. Em reunião nesta segunda-feira (10) com a superintendente do Iphan , Maria Clara Scardini, o prefeito Marquinhos Trad assegurou que serão feitos os encaminhamentos  para o , que deve abranger uma área de aproximadamente 94 mil metros quadrados.

No final do ano passado, o Iphan conseguiu viabilizar recursos próprios para o início do projeto executivo que prevê a requalificação das estruturas físicas da Rotunda e o seu entorno imediato, que compreendem os galpões. Maria Clara Scardini explicou que as tratativas junto ao município, que apontou as necessidades para aquela área, já estão concluídas e, o próximo passo será a conclusão e entrega do projeto executivo para a prefeitura.

“Desde o ano passado estamos amadurecendo o projeto para abrigar as reais necessidades da prefeitura, a partir do interesse coletivo da população, que apontou para a instalação de um espaço multiuso naquele espaço. Hoje trouxemos esses estudos preliminares para que o prefeito pudesse aprovar e indicar a continuidade do projeto maior, que compreende todo o complexo da ”, informou a representante do Iphan em Mato Grosso do Sul.

De acordo com a secretária municipal de Cultura e Turismo, Nilde Brun, a área que compreende a Rotunda será projetada para receber o Arquivo Histórico de Campo Grande – ARCA, Banda e Orquestra Municipal, auditórios para ocupação de apresentações culturais, escola de música, espaços para teatro, ensaios e danças, além de uma área reservada para receber o artesanato e a gastronomia local.

“A ideia é criar um ambiente para que as pessoas realmente ocupem esse espaço, com a oferta de uma série de atividades que, de fato, permitam que esse local tenha vida própria e uma frequência permanente de público. A atual gestão municipal tem colocado o setor da cultura, que por tantos anos esteve esquecido, entre suas prioridades e, promover um local desta grandeza certamente vai tornar real esse movimento para os setores da cultura e também vai abranger o turismo”, explicou a titular da Sectur.

Durante o encontro, no gabinete do Paço Municipal, a diretora-executiva de Planejamento e Gestão Estratégica da Prefeitura de Campo Grande, Catiana Sabadin Zamarrenho disse que a estimativa de investimento somente para execução do projeto da Rotunda e as demais estruturas físicas do entorno deverá custar entre R$ 6 milhões e R$ 8 milhões.

“Essa é apenas uma estimativa de investimento para a Requalificação dessas estruturas físicas que compreendem a Rotunda e o seu entorno imediato. Recursos esses que a prefeitura precisará buscar depois do projeto executivo concluído. Porém, o nosso entendimento, a partir da visão do prefeito, é de que a execução deva ser feita de maneira integrada com todos os projetos viabilizados ali, com a urbanização dessa área, criação de ciclovia e iluminação, por exemplo, para atender todos os empreendimentos que serão alocados ali, na sequência, que não se restringe a requalificação da Rotunda, mas a partir dele, podemos integrar as estruturas do projeto de requalificação de toda área central, que a gente já está fazendo”, detalhou Catiana. (Assessoria)