Adolescente palestina que agrediu soldados israelenses é condenada a 8 meses de prisão
Ahed Tamimi, de 17 anos, é considerada pelos palestinos como um ícone da luta
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Ahed Tamimi, de 17 anos, é considerada pelos palestinos como um ícone da luta
A adolescente palestina que agrediu soldados israelenses na Cisjordânia ocupada em dezembro de 2017 foi condenada nesta quarta-feira (21) a 8 meses de prisão por um tribunal israelense após chegar a um acordo de “declaração de culpa”.
Ahed Tamimi, de 17 anos, considerada pelos palestinos como um ícone da luta contra a ocupação israelense, será posta em liberdade no próximo verão, pois a pena inclui os meses que passou em prisão preventiva.
Tamimi, juntamente com sua mãe, Narimane, e sua prima, Nour, protagonizaram um vídeo gravado em 15 de dezembro que viralizou nas redes sociais. Nele, Ahed e Nour Tamimi aparecem empurrando dois soldados e depois dando-lhes golpes com os pés e as mãos em frente à sua casa, em Nabi Saleh, Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel.
‘Joana D’arc palestina’
O soldados haviam sido mobilizados para o vilarejo durante um protesto palestino semanal contra políticas de Israel sobre assentamentos na Cisjordânia, uma das questões mais polêmicas nos esforços para retomar conversa de paz entre palestinos e israelenses, interrompidas desde 2014.
A organização Anistia Internacional observou que o choque aconteceu no mesmo dia em que a prima de 15 anos de Ahed foi atingida na cabeça por uma bala de borracha disparada por um soldado israelense.
O caso fez de Ahed Tamimi um potencial símbolo para palestinos, e um colunista do jornal israelense “Haaretz” disse que Israel arrisca transformá-la em uma “Joana D’arc palestina”.
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