No oitavo dia de mobilização nacional dos caminhoneiros, José da Fonseca Lopes, presidente da Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), afirmou que entre 70% e 80% da categoria já não está participando mais das mobilizações nas rodovias do país.

Ele ainda explicou que os protestos que estão acontecendo não estão relacionados às reinvindicações dos caminhoneiros, mas, sim, ligados “gente que quer derrubar o presidente Michel Temer”.  A expectativa é de que a desmobilização completa aconteça até terça-feira (29).

De acordo com a Agência Brasil, o presidente da Associação ainda alegou que o acordo com o governo está bem encaminhado, mas serão necessários alguns dias para que tudo se normalize no país e, neste momento, não há rodovia trancadas e combustíveis estão indo em direção aos postos. Lopes ainda ressalta que os caminhoneiros que ainda protestam estão sendo usados politicamente por defensores da intervenção militar.

O representante da categoria disse à Agência Brasil que, a Associação está trabalhando para que não aconteça o uso político das manifestações. “Nas conversas com a base, fiquei sabendo de pontos com envolvimento com intervencionistas, mas estamos trabalhando para evitar esse uso político do nosso movimento. Faremos denúncia pública sobre os pontos onde isso está ocorrendo. Se essas pessoas forem penalizadas por autoridades, com multas ou o que for, elas não terão a ajuda da Abcam”.

Carlos Dahmer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas do Rio Grande do Sul (Sinditac/RS), alega que em relação à categoria já está tudo resolvido, contudo, à mobilizações politicas causadas por “posições extremistas, de âmbito político”. De acordo com o presidente, as reivindicações vão desde pedidos de intervenções militar, passando por movimento Lula Livre e até Fora Temer. “A gente respeita os que defendem essa bandeira, mas que eles montem o seu piquete fora do nosso movimento”.

Informações Agência Brasil