13º salário: 1,5 milhão de servidores no país podem ficar sem gratificação

Mais uma vez, milhares de servidores públicos estaduais correm o risco de não receber o 13º salário em 2018. Levantamento do jornal O Estado de S. Paulo revela que ao menos 1,5 milhão de servidores podem ficar sem o abono. Segundo o jornal, entre os governos que ainda não têm dinheiro para pagar o 13º […]

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Mais uma vez, milhares de servidores públicos estaduais correm o risco de não receber o 13º salário em 2018. Levantamento do jornal O Estado de S. Paulo revela que ao menos 1,5 milhão de servidores podem ficar sem o abono.

Segundo o jornal, entre os governos que ainda não têm dinheiro para pagar o 13º dos funcionários estão Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.

Ainda conforme a publicação, entre os casos mais graves estão aqueles que ainda não conseguiram quitar nem o benefício de 2017. O Rio Grande do Sul pagou, no mês passado, a décima parcela (de um total de 12) do 13º do ano passado e já avisou que não tem dinheiro para o benefício de 2018.

Até o salário de outubro, que deveria ter entrado no dia 31, ainda não caiu na conta dos servidores. Também em situação fiscal delicada, o Rio Grande do Norte ainda não conseguiu pagar o 13º de 2017 para quem ganha acima de R$ 5.000. Para quem recebe menos, a remuneração foi paga ao longo do ano até setembro.

Sobre o pagamento de 2018, não há nenhuma posição do governo estadual. Em Minas, o governo afirma que a questão será discutida entre representantes do governo estadual e dos sindicatos dos servidores públicos do Poder Executivo.

Já faz dois anos e meio, no entanto, que os funcionários do Estado recebem seus salários de forma parcelada todos os meses. Neste ano, os atrasos também passaram a ser mais rotineiros. Em 2017, o 13º teve de ser parcelado em quatro vezes.

O Rio de Janeiro, que fechou acordo de ajuda financeira com o governo federal no fim do ano passado, diz que está trabalhando para efetuar o pagamento do 13º salário dentro do prazo legal, que é dezembro. Mas fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo afirmam que não há garantia de que haja dinheiro suficiente para fazer todos os pagamentos.

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