Vítima de homofobia, jovem de 13 anos é agredido dentro de sala de aula
Alega ter levado um soco que o fez desmaiar
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Alega ter levado um soco que o fez desmaiar
Nos últimos três anos, um adolescente luta contra a homofobia dentro da sala de aula. Felipe*, 13 anos, é estudante da rede pública de ensino do Distrito Federal. Ele alega ter levado um soco que o fez desmaiar. Tudo aconteceu após um desentendimento com outros alunos da turma dele. No momento do ataque, a professora não estava presente. O caso aconteceu na manhã desta quarta-feira (3/5).
O jovem relatou à família que dois garotos da mesma classe o obrigaram a ficar em uma posição obscena, na frente de toda a turma. Felipe teria se recusado, e, em seguida, os três começaram uma discussão acalorada. Por se sentir ameaçado, Felipe saiu da sala, mas foi atingido por um golpe e caiu. O rapaz precisou ser transportado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o hospital da região e só foi liberado após ser subetido a uma tomografia.
A mãe de Felipe mora em uma zona rural do Distrito Federal e, por isso, o jovem vive na casa de uma tia. Em entrevista ao Correio, a mulher afirma que a escola falhou em prestar apoio ao estudante. “A corda sempre quebra para o lado mais fraco. Tudo que acontece acaba sendo culpa dele. Desde quando ele se assumiu, os garotos não o aceitam. Acho uma falta de respeito”, lamenta. Até a publicação desta reportagem, a tia de Felipe não havia sido chamada pela escola para obter esclarecimentos. Ela afirmou que iria até a delegacia registrar o boletim de ocorrência ainda nesta quarta.
O adolescente faz acompanhamento psicológico no Adolescentro, por sofrer de Transtorno de Deficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), segundo os familiares. “Ele é muito agitado, mas muito inteligente. Alguns alunos têm dificuldade de aceitar o jeito dele”, comenta. A tia contou, também, que, por causa do TDAH, Felipe quase chegou a ser expulso da unidade de ensino. “Eu acho que a escola tinha que entender que ele tem um problema de saúde. Deveriam acontecer reuniões com os pais de todos os alunos, para esclarecer sobre a dificuldade de cada um”, afirma.
A Secretaria de Educação ainda não se posicionou sobre o caso.
*Nome fictício em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
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