VÍDEO: apresentadora da Record diz que índio tem que morrer de malária e sem remédio

Não gostou do samba enredo

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Não gostou do samba enredo

A jornalista Fabélia Oliveira, do programa “Sucesso no Campo”, da TV Record de Goiás, não gostou do samba enredo deste ano da Imperatriz Leopoldinense.

Fabélia não se incomodou com a letra, o ritmo, a evolução na avenida — ou qualquer outra daquelas enganações que valem notas fracionadas e perpetuam a chatice infinita da folia de momo.
Ela se indignou com o tema. “Xingu, o Clamor que Vem da Floresta! faz críticas ao agronegócio. Fala que o “belo monstro” (corruptela de Belo Monte) “rouba as terras, devora as matas e seca os rios”.

Na televisão, Fabélia chamou de heróis “os produtores que trabalham de sol a sol” para alimentar a população. “Que conhecimento eles [os autores] têm para falar do homem do campo? Para falar do índio, da floresta?”

Ela é favor de que se preserve a cultura dos silvícolas, mas com ressalvas: “se o índio for original”.

Ainda perpetrou este solo:

Deixar a mata reservada para comer de geladeira não é cultura indígena, não. Eu sinto muito. Se ele quer preservar a cultura ele não pode ter acesso à tecnologia que nós temos. Ele não pode comer de geladeira, tomar banho de chuveiro e tomar remédios químicos. Porque há um controle populacional natural. Ele vai ter que morrer de malária, de tétano, do parto. É… a natureza. Vai tratar da medicina do pajé, do cacique, que eles tinham. Aí justifica.
De acordo com o site Outras Palavras, Fabélia é “ligada ao setor”. A emissora podia esclarecer o que isso significa. Vai além do patrocínio do horário?

Falta uma explicação mais ou menos racional para alguém ser capaz de disparar esse tipo de barbaridade na maior. Vídeo.

 

 

 

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