Temer chega a SP para fazer ‘revisão urológica’ em hospital

Presidente passará por novos exames

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Presidente passará por novos exames

O presidente Michel Temer (PMDB) chegou por volta de 14h a São Paulo nesta quarta-feira (13) para fazer uma “revisão urológica” no Hospital Sírio-Libanês, na região central da capital paulista. Após o avião pousar, ele embarcou em um helicóptero que o levou ao centro médico.

Em nota, a assessoria de imprensa da Presidência afirma que Temer deu entrada no Hospital Sírio-Libanês nesta tarde e fará reavaliação da cirurgia urológica.

De acordo com o blog da jornalista Andréia Sadi, no G1, a agenda do presidente em Brasília foi cancelada por conta da ida a São Paulo.

Em outubro, o presidente da República passou por uma cirurgia na próstata no Sírio-Libanês. Na ocasião, ele foi internado no hospital com quadro de retenção urinária por hiperplasia benigna da próstata.

De acordo com apuração do repórter José Roberto Burnier, da TV Globo, Temer está com dificuldade para urinar por conta de novo estreitamento da uretra. A causa pode ser um machucado provocado pela manipulação da redução da próstata.

Ainda segundo Burnier, o presidente passará por um procedimento cirúrgico e voltará a Brasília ainda na noite desta quarta. Ele será atendido pelos médicos Roberto Kalil e Miguel Srougi.

Temer já havia realizado exames urológicos na última segunda (11), no posto de saúde do Palácio do Planalto, conforme informou a colunista do G1 Andréia Sadi.

Além da cirurgia na próstata, Temer passou, em novembro, por uma angioplastia de três artérias coronárias. O procedimento também foi realizado no Sírio-Libanês.

A Secretaria de Comunicação da Presidência não informou quais compromissos da agenda de Temer serão cancelados nesta quarta por conta da viagem inesperada à capital paulista.

Na terça (12), o presidente teve uma agenda extensa, na qual defendeu as mudanças previdenciárias em eventos com representantes do agronegócio e do setor industrial. Ao longo do dia, Temer admitiu a possibilidade de marcar a votação da reforma apenas em fevereiro, depois do retorno dos deputados do recesso parlamentar.

O governo defende publicamente a votação da reforma na próxima semana, porém, reconhece a dificuldade de angariar os 308 votos necessários na Câmara para aprovar o texto. Caso não consiga o total de votos, o Planalto vai tentar votar a medida em 2018.

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