Anteriormente, a secretaria havia anunciado que era 33 mortos durante o massacre

A Secretaria de Justiça e Cidadania de informou na noite de sexta-feira (7) que o massacre ocorrido na madrugada desta sexta-feira (6) na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, a maior do estado, deixou 31 mortos. Anteriormente, a secretaria havia anunciado que era 33 mortos durante o massacre. Já foram 22 corpos periciados e quatro identificados e liberados para as famílias. As informações são da Agência Brasil.

As mortes em Roraima ocorreram logo em seguida do massacre de Manaus, em Compaj  (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), e em outros complexos penitenciários, somando 60 mortes. As morte em Roraima também ocorreram um dia após o governo federal lançar o Plano Nacional de Segurança Pública para tentar reduzir o número de homicídios dolosos e feminicídios, além de promover o combate integrado à criminalidade transnacional e a racionalização e modernização do sistema penitenciário.

De acordo com informações de agentes penitenciários, não houve fugas em Roraima. As mortes dos presos ocorreram na ala 05, cozinha e cadeião.
Na terça-feira (3), o Amazonas emitiu alerta para Roraima no intuito de avisar sobre possíveis confrontos entre presos nas unidades do estado. No domingo (1º), 56 presos foram mortos durante uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus.

O presidente Michel Temer lamentou o episódio por meio de uma nota, e colocou “todos os meios federais à disposição” da governadora Suely Campos, de modo a auxiliar as ações de segurança pública. Segundo o Palácio do Planalto, em conversa por telefone com Temer, a governadora disse que a situação no presídio estava sob controle e que, “naquele momento”, não seria necessária a presença federal no estado.