No MS, três vazamentos foram registrados em dois meses

A JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, responde a 34 mil ações trabalhistas avaliados em R$ 2,6 bilhões em pedidos de reembolso, segundo dados de demonstração financeira dos últimos anos apresentados pela Folha de S. Paulo.

Enquanto entre os anos de 2015 e 2016 a empresa teve um aumento de 1% no número de funcionários, o número de acidentes envolvendo colaboradores aumentou 11%, ainda segundo a Folha.

Durante esse tempo, foram registradas seis mortes, 759 afastamentos por acidente e 2.680 acidentes registrados. Nas fábricas da JBS nos Estados Unidos, houve uma taxa de 286 acidentes em 2016, comparados com 158 em 2015.

Em maio, um dos frigoríficos da JBS foi condenado a pagar R$ 12 milhões por obrigar funcionários a cumprirem tempo de trabalho excessivo, em Itaiópolis, Santa Catarina.Por vazamentos de gás e acidentes, JBS enfrenta 34 mil ações trabalhistas

Vazamentos de amônia também levaram uma unidade da JBS a ser condenada a adotar medidas de saúde e segurança do trabalho em Alta Floresta, no Mato Grosso. No último vazamento, 17 funcionários foram levados ao hospital.

Em abril e maio, as unidades da JBS em Mato Grosso do Sul tiveram três vazamentos do gás tóxico, sendo dois em um frigorífico em Campo Grande e um em Ponta Porã.

A PMA (Polícia Militar Ambiental) chegou a multar a empresa em R$ 100 mil, após 70 funcionários da unidade de Ponta Porã serem levados ao Hospital Regional em estado grave.

(com supervisão de Evelin Cáceres)