Policiais federais entram em estado de alerta contra reforma da Previdência
“Sensibilizar” deputados e senadores
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
“Sensibilizar” deputados e senadores
Delegados, peritos, agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal (PF) decidiram hoje (5), em assembleia, entrar em estado de alerta como forma de pressionar o relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), e o governo a reverem a possiblidade de aposentadoria especial para atividades consideradas de risco.
Segundo o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Carlos Eduardo Sobral, a medida visa a tornar público o debate sobre a necessidade de regras especiais para a aposentadoria de profissionais da segurança pública e “sensibilizar” deputados e senadores a modificarem o texto da reforma da Previdência.
Entre as mudanças propostas pelo governo, está a retirada da expressão “atividade de risco” que, na prática, reduz o tempo necessário para os trabalhadores de uma atividade de risco, como os da área de segurança, solicitarem a aposentadoria. Com a exclusão desse critério, o profissional terá de cumprir as mesmas exigências aplicadas aos demais trabalhadores para aposentar-se: idade mínima de 65 anos para homens e mulheres e 25 anos de contribuição para requisitar a aposentadoria.
“A retirada da Constituição Federal da expressão ‘atividade de risco’ é um absurdo dado os riscos e os desgastes sofridos pelo policial ao longo de sua carreira. Além disso, impõe ao policial que se aposente com, no mínimo, 65 anos de idade, sendo que a expectativa de vida desses profissionais varia entre 56 a 59 anos”, disse o presidente da ADPF.
Greve proibida
Com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de vetar a possibilidade de greve para todas as carreiras policiais, entre os atos decorrentes do estado de alerta, os policiais federais prometem devolver as armas à instituição caso a reivindicação não seja atendida.
“O STF reconheceu a vedação da greve aos policiais. É um reconhecimento também da importância da atividade policial. Vamos buscar outras formas de manifestar nossa insatisfação com a entrega das armas caso o governo entenda que a atividade policial é uma atividade que não oferece risco”, disse Sobral.
Além dos policiais federais ligados à ADPF, o movimento tem o apoio da União dos Policiais do Brasil (UPB), composta por cerca de 30 entidades representativas do segmento da Segurança Pública, como policiais civis estaduais e agentes penitenciários.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Edmilson atrapalha o romance entre Dhu e Wagner: Resumo Mania de Você, capítulo do dia 14/12/2024
Confira resumo de capítulo que vai ao ar neste sábado (14)
Madalena exige dinheiro que Osmar roubou de sua família: Resumo Volta por Cima, capítulo do dia 14/12/2024
Confira resumo de capítulo que vai ao ar neste sábado (14)
Bia destrói fotos tiradas por Beto para a campanha: Resumo Garota do Momento, capítulo do dia 14/12/2024
Confira resumo de capítulo que vai ao ar neste sábado (14)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.