PF descobre falso assalto e prende gerente dos Correios
Preso por peculato
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Preso por peculato
A gerente de uma agência dos Correios do município de Nossa Senhora das Graças, a 60 quilômetros de Maringá, Noroeste do Paraná, foi presa nesta terça-feira (3) de madrugada, por peculato, falsa comunicação de crime e lavagem de dinheiro.
Junto com uma companheira, de 33 anos, a gerente, de 30, teria inventado um assalto à agência em que trabalha. A PF cumpriu mandado de busca e apreensão na casa da mulher e foram encontrados R$ 37 mil roubados da agência.
No início da manhã de segunda (2), a servidora comunicou que havia sido feita refém por dois homens em um suposto assalto e que teria sido levada até a agência para que abrisse o cofre.
No relato, afirmou que os bandidos mandaram ela desligar as câmeras de segurança. Após depoimento à PF de Maringá, policiais encontraram inconsistências no relato.
De acordo com o delegado Fabiano Zanin, a gerente já desviava valores da agência e criou a história para pegar o que restava no cofre.
“Ela já desviava valores e relatou que foram convertidos em móveis para a casa dela. No total, o cofre tinha 90 mil reais. Na ação de hoje, foram encontrados 37 mil reais, com os lacres do Banco do Brasil. O restante foi convertido em móveis. Também acharam o ‘DVR’ das imagens dos Correios dentro da casa dela”, conta.
Prisão
Policiais analisaram câmeras de monitoramento e constataram contradições no depoimento da servidora sobre o suposto assalto. Uma delas, é que os bandidos estariam em uma moto, o que não foi verificado nas imagens de fora da agência.
A PF então solicitou à Justiça Federal mandado de busca e apreensão na residência da servidora. Em operação durante a madrugada, a PF encontrou parte do montante furtado em uma máquina de lavar, com cédulas ainda com os lacres do Banco do Brasil. As imagens das câmeras que haviam sumido foram encontradas em um DVR dentro da casa da servidora.
Uma mulher que mora junto com a gerente também foi presa na residência. “Elas foram presas por peculato, até 12 anos de cadeia, falsa comunicação de crime, até um ano, lavagem de dinheiro de dinheiro, por terem convertido os valores em móveis, que dá de 3 a 10 anos”, disse o delegado.
A diligência foi encerrada por volta das 5 horas desta terça-feira. As duas mulheres ficarão presas na sede da PF em Maringá.
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