Novo ministro da Justiça será escolha pessoal de Temer

PMDB e PSDB disputam a vaga

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PMDB e PSDB disputam a vaga

Após a indicação do ministro Alexandre de Moraes para ocupar a vaga no STF (Supremo Tribunal Federal), o presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira (7), que o novo ministro da Justiça serpa uma “escolha pessoal”, segundo informações do G1.

A vaga é disputado pelo PMDB que tem seis ministros e o PSDB com cinco, depois da desfiliação de Moraes nesta terça. Ainda de acordo com o G1, a influência do PSDB no governo teria crescido com a nomeação do deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) para o cargo de ministro da Secretarua de Governo e de Luislinda Valois (PSDB-BA) para o Ministério dos Direitos Humanos.

“Será uma escolha pessoal. O ministro da Justiça é muito importante, vamos escolher de forma pessoal”, afirmou Temer. 

A intenção inicial  seria nomear para o ministério um nome do PMDB, mas o PSDB reivindica a permanência do ministério com o partido, disseram assessores do Planalto. 

Seja qual for o partido, o principal desafio de Temer, de acordo com esses assessores, será encontrar alguém com capacidade técnica, que seja aceito pela base aliada no Congresso e, principalmente, que não esteja citado ou envolvido na Operação Lava Jato. “Será bem difícil encontrar esse nome”, confessou um interlocutor do ministro Eliseu Padilha (Casa Civil).

Mais cedo, no Palácio do Planalto, também em resposta a jornalistas, Temer afirmou que escolherá o novo titular da Justiça “daqui a alguns dias, daqui a muitos dias”.

Questionado sobre críticas em relação à indicação de Moraes para o STF, o presidente afirmou: “Não houve crítica, só elogios. Se não criticasse, não seria oposição”.

Nesta segunda, Moraes pediu uma licença de 30 dias. O afastamento, autorizado por Temer, foi publicado na edição desta terça do “Diário Oficial da União”. Enquanto isso, a Justiça ficará como ministro interino da Justiça o secretário-executivo da pasta, José Levi.

Com a indicação ao STF, Alexandre de Moraes será submetido a uma sabatina na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. Se a comissão aprovar, a indicação terá de ser votada pelo plenário do Senado.

 

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