Greve da Policia Militar deve chegar ao Rio de Janeiro

Ação planejada é semelhante a que está acontecendo no Espírito Santo

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Ação planejada é semelhante a que está acontecendo no Espírito Santo

Frustrados com a crise financeira no Rio de Janeiro, com salários atrasados e sem receber o décimo terceiro, policiais e suas famílias estão se mobilizando para entrar em greve nesta sexta-feira (10). Ação planejada é semelhante a que está acontecendo no Espírito Santo.

Segundo notíciado pelo jornal O Estado de S. Paulo, o plano é seguir para a porta dos batalhõesn às 5h30 (horário de Brasília).

Tropas do Exército já estão se mobilizando para o caso de a Polícia Militar fluminense entrar em greve. Embora o Comando Militar do Leste afirme que há apenas “planejamento” até o momento, fontes confirmaram ao Estado que homens da Brigada Paraquedista estão se apresentando no quartel, para ficarem de prontidão, em caso de necessidade.

“Nosso objetivo é acampar na frente dos quartéis. Estamos nos organizando para fazer revezamento”, afirmou uma das organizadoras, que se identificou como Ana. Segundo ela, a adesão será grande dentro dos quartéis. “Eles não podem fazer greve, mas estão revoltados pela forma como os servidores estão sendo tratados pelo governo. E os policiais não vão aceitar que o Batalhão de Choque agrida as famílias como tem agredido os servidores. Não vai ter covardia”, afirmou.

A polícia fluminense, no entanto, não tem histórico de paralisação. “O setor de inteligência está monitorando essa mobilização, mas não temos como medir a adesão. Estamos atentos e continuaremos trabalhando”, afirmou o major Ivan Blaz, porta-voz da Polícia Militar.

A mobilização das famílias de PMs provocou uma onda de boatos nas redes sociais. Um ofício falso do comandante da PM, Wolney Dias, autorizando a greve, chegou a repercutir. O perfil da Polícia Militar no Facebook desmentiu os boatos e fez um apelo à tropa. “A nossa falta causaria males incalculáveis e irreparáveis. Paralisar um serviço essencial afeta toda a população, incluindo nossas famílias. A quem interessa a barbárie?”

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