Dois alunos morreram, e outros quatro ficaram feridos.
Após deixar o colégio particular de Goiânia em que um aluno de 14 anos atirou contra colegas, o delegado Luiz Gonzaga Júnior informou na tarde desta sexta-feira (20) que a tragédia poderia ser ainda maior se um professor não interviesse, pois o atirador tinha mais munição. Dois alunos morreram, e outros quatro ficaram feridos.
“Ele ia matar todo mundo. Levou dois carregadores para a escola. Descarregou o primeiro e quando foi carregar o segundo, foi abordado pela coordenadora. Ele pensou até em se matar, apontou a arma para a cabeça, mas ela o convenceu a entregar a pistola para ela”, disse ao G1 o titular da Delegacia Estadual de Apuração de Atos Infracionais (Depai).
Os estudantes João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, cujas idades ainda não foram divulgadas, morreram no local. Os outros quatro alunos feridos, sendo três meninas e um menino, estão internados em hospitais da capital.
O autor dos disparos foi apreendido e levado para a Depai. O delegado disse que o adolescente atirou primeiro contra João Pedro porque tinha um desafeto com ele. Porém, Júnior não soube dizer o motivo deste conflito.
De acordo com o adolescente, ele planejou o ato por dois meses. O estudante ainda contou aos policiais que se inspirou nos massacre sde Columbine, que ocorreu em abril de 1999, nos Estados Unidos, e deixou 12 alunos e professor mortos, e de Realengo.
O crime ocorreu às 11h50. Testemunhas relataram ao G1 que o adolescente, que cursa o 8º ano e é filho de policiais militares, estava dentro da sala e, no intervalo entre duas aulas, tirou da mochila a arma, uma pistola .40, e efetuou os disparos. Em seguida, quando ele se preparava para recarregar o revólver, foi contido por alunos e professores.