Coordenadora do colégio evitou massacre e suicídio do atirador

O garoto fez pelo menos 11 disparos

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O garoto fez pelo menos 11 disparos

A coordenadora do Colégio Goyases, onde um adolescente de 14 anos abriu fogo contra os colegas de sala de aula, evitou uma tragédia ainda maior. Com conversa, ela conseguiu dissuadir o garoto de descarregar um segundo cartucho do revólver .40, inclusive contra a própria cabeça.Coordenadora do colégio evitou massacre e suicídio do atirador

Conforme os primeiros depoimentos à Polícia Civil de Goiás, o adolescente tentou efetivar um massacre, depois de ter carregado pela segunda vez a arma. O garoto fez pelo menos 11 disparos, matou dois colegas e feriu outros quatro. Voltou a carregar o revólver e mudou de ideia a partir de uma conversa com a coordenadora.

— Não faz mais isso — pediu a educadora, que tinha boa relação com o adolescente.

O que se passou depois, conforme os depoimentos, foi que o jovem ameaçou tentar se matar. Ele colocou a arma na cabeça, desistiu, deu mais um tiro no chão e pediu para chamar a Polícia Militar (PM).

— Chama a polícia, meu pai é policial — teria dito o adolescente.
A coordenadora, então, o levou até a biblioteca. Lá, esperaram a PM. O jovem, então, foi levado à delegacia que atende adolescentes infratores.

De acordo com familiares de alunos da escola, o atirador era vítima de bullying. Os sentimentos provocados pelas piadas de colegas podem ter sido a motivação do estudante.

O atirador entrou com a arma, uma pistola .40, na mochila. Segundo relatos de testemunhas, depois de um disparo dentro da própria mochila e de um tiro para o alto, o estudante mirou em um jovem sentado atrás dele, que comumente implicava com ele por causa do seu cheiro.

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