Após semana de conflitos e quatro mortes, Forças Armadas deixam Rocinha

Ocupação de favela teve início após confrontos entre facções

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Ocupação de favela teve início após confrontos entre facções

As Forças Armadas deram início à retirada das tropas da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, na madrugada desta sexta-feira (29). O fim do cerco militar à região, que empregou cerca de mil homens, foi anunciado nesta quinta (28) pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann.

Os militares deram início às operações de combate ao tráfico organizado na Rocinha na última sexta-feira (22). Quatro pessoas morreram durante a semana, vítimas de confrontos com as Forças Armadas.

A ocupação teve início após o estopim de um confronto entre facções militares, quando criminosos ligados ao traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, atacaram o grupo liderado por Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157.

Rogério comandava o tráfico na Rocinha desde 2011, após a prisão de Nem. O antigo chefe do crime local tentou retomar o controle das bocas de fumo. Rogério fugiu da favela, e permanece até o momento foragido.Após semana de conflitos e quatro mortes, Forças Armadas deixam Rocinha

A partir da retirada das Forças Armadas do local, a segurança da Rocinha será de responsabilidade da Polícia Militar. Homens do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, já estão de volta à favela.

Para o ministro da Defesa, a operação foi bem-sucedida. Ele afirma que agora os militares devem ser enviados para a captura dos traficantes em outras comunidades, onde os criminosos podem estar foragidos.

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