Pular para o conteúdo
Brasil

Após saída do Haiti, Brasil poderá atuar em missão de paz na África

Informação foi revelada pelo ministro da Defesa
Arquivo -

Informação foi revelada pelo ministro da Defesa

Após 13 anos ajudando a estabilizar e reconstruir o , o destino da próxima missão de paz das Forças Armadas Brasileiras poderá ser a República Centro Africana. A possibilidade do Brasil integrar a Missão Multi-dimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização na República Centro-Africana (Minusca) foi comentada neste sábado (21), pelo ministro da Defesa, Raul Jungman.

O ministro participou, no Rio, de evento comemorativo ao final dos trabalhos dos militares brasileiros na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), após 13 anos de atuação de 37,5 mil homens e mulheres brasileiros. “A República Centro Africana parece como aquele mais provável destino de missão de paz do país. Porém, a decisão final compete ao presidente da República e ao Congresso Nacional. Nós temos o desejo de levar paz, estabilidade e levar os nossos valores”, disse Jungmann aos jornalistas, após o evento.

Com 5,2 milhões de habitantes, a República Centro Africana fica no centro do continente e faz fronteira com Chade, Sudão, Congo e Camarões. O país, considerado um dos mais pobres do mundo, enfrenta combates entres grupos guerrilheiros cristãos e o governo muçulmano. Ao contrário do Haiti, onde a logística brasileira chegava de navio, o transporte de material para o país africano terá de ser feito via aérea, o que complica a operação e aumenta os custos.

Porém, a participação do Brasil em missões de paz oferece vantagens, como a inserção do país no cenário global das Nações Unidas e o adestramento permanente das tropas brasileiras, conforme comentou o general Ajax Porto Pinheiro, que foi o último comandante da Minustah e atuou como coordenador dos esforços de resgate e reconstrução do país, após o terremoto de 2010.

“O melhor campo de treino para as Forças Armadas é a missão de paz. Ela é o meio termo entre o treinamento no país e uma guerra. Nós aprendemos muito. Os nossos tenentes hoje têm muito mais desenvoltura, sabem conviver nesse ambiente internacional, muito mais que os da minha geração. Outro grande aprendizado é que, em uma missão de paz, a língua não é a nossa. Ou nós aprendemos a nos comunicar em uma outra língua e a conviver com um ambiente que não é o nosso, ou nós não sobrevivemos. Isto os nossos militares hoje sabem fazer, principalmente os mais jovens, que vão continuar no Exército”, disse o general Ajax.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Alckmin vai liderar grupo com empresários contra tarifa de Trump

Motociclista sofre traumatismo craniano ao bater em saveiro na cidade de Três Lagoas

Colisão entre motocicletas deixa idoso gravemente ferido em Dourados

Adolescente de 14 anos agride primo com porrete cravejado de pregos em Bataguassu

Notícias mais lidas agora

VÍDEO: Guardas espancam e arrastam jovem que estava amarrado em abordagem

Hospital identificou negligência 2 dias antes de bebê estuprada pelo pai morrer em MS

Fazendeiro de MS alega legítima defesa ao matar vizinho e é liberado 2h após depoimento

MS tem um dos maiores percentuais de diabéticos no país

Com investimento de 142 milhões, Brasil voltará a fabricar insulina 100% nacional

Últimas Notícias

Esportes

Equador arranca empate com Uruguai na abertura da Copa América

Resultado deixa equipes na liderança do Grupo A da competição

Polícia

Homem é preso arremessando drogas e celulares em presídio de Campo Grande

Suspeito disse que receberia R$ 500 pelo 'serviço'

Polícia

Ao ajudar oficial de Justiça, Polícia Militar encontra mais de 600kg de droga no Jardim Tarumã

Os policiais foram prestar apoio em uma reintegração de posse de um imóvel, mas a ação acabou em tráfico

Conteúdo de Marca

Os 10 jogos mais vendidos do Nintendo Switch na história

ocê sabe quais são os jogos mais vendidos do Nintendo Switch?