Após gestação complicada, quíntuplos morrem depois do parto em Goiânia

A gestação ocorreu de forma natural 

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A gestação ocorreu de forma natural 

O fim de semana de Páscoa ficou marcado por um drama familiar em Goiás: nenhum dos quíntuplos nascidos em Goiânia, distante 200km de Brasília, sobreviveu. Um menino e uma menina já haviam morrido logo depois do parto, no sábado (15/4). Neste domingo (16/4), a direção da Maternidade Amparo confirmou que as outras três crianças também não resistiram.

A gestação dos quíntuplos ocorreu de forma natural pouco mais de um ano após a técnica de enfermagem Carla Divina Faria de Oliveira, 24 anos, e o encanador industrial Luciano Gomes, 39 anos, perderem filhos gêmeos após o parto. O sepultamento dos cinco bebês foi neste domingo.

A equipe médica diz que as mortes ocorreram devido o pouco tempo de gestação.Carla estava internada desde a última segunda-feira (10/4), quando sentiu dores. Ela estava na 23ª semana de gravidez. A intenção dos médicos era estabilizar o quadro clínico para prolongarem a gestação por mais algumas semanas. O parto estava previsto para ocorrer em maio.

A família simples vive em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo familiares contaram ao portal G1 Goiás, Carla e Luciano ainda estão abalados com a morte dos quíntuplos e preferiram não realizar velório.

O médico que acompanhou a gestação de Carla, o obstetra Francisco Lobo, o caso é “raríssimo”. “Não conheço nenhuma gestação semelhante que tenha ocorrido assim, de forma natural. Normalmente até pode ocorrer em situações em que houve tratamento ou foi feita a inseminação artificial. Mas assim, naturalmente, nunca tinha ouvido falar antes”, disse ao jornal O Popular.

Caso raro

A probabilidade de nascimentos múltiplos, segundo a Lei de Hellin, a chance  de nascerem quíntuplos a partir de gestações naturais é de 1 a cada 65 milhões de nascimentos.

 

 

 

 

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