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Brasil

Após acidentes no Rio, Inmetro vai agilizar criação de regras para carros alegóricos

Dois deles deixaram 32 pessoas feridas
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Dois deles deixaram 32 pessoas feridas

Após a série de acidentes nos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do , o vai agilizar a criação de regras de padronização na construção dos carros alegóricos.

“Vou convocar a partir de quinta-feira essa reunião. Em meados de março fazemos o painel setorial, convidando as pessoas a participar. Deste painel setorial sai um grupo de trabalho, que certamente vai propor um regramento”, disse o presidente do Inmetro, Carlos Augusto de Azevedo.

De acordo com Azevedo, o processo deve demorar entre 3 e 6 meses. “Não há motivo para demorar mais do que isso. Já temos todo o regramento para veículos especiais, de cargas perigosas. Não deve demorar muito”, afirmou.

O presidente da entidade ainda afirmou que as conversas para que o Inmetro participasse mais ativamente da regulamentação do Carnaval começaram no ano passado. “Nós procuramos [a Liesa] para fazer a certificação. Ficou para ser feito este ano”, falou.

Quando pronta, a regulamentação deve abordar todas as fases de construção de um carro alegórico, começando pela estrutura, parte de propulsão (motores) e funcionamento do carro no momento do desfile, como a parte elétrica.

Além de criar a regulamentação, o Inmetro também deve ser o responsável por vistoriar e aprovar os carros alegóricos antes dos desfiles.

Como são feitos

Os carros alegóricos são construídos a partir de chassis de caminhões ou ônibus, que são alongados e recebem reforço estrutural com barras de ferro. A partir daí, são colocadas tábuas de madeira, formando uma superfície plana, na qual o carro recebe as esculturas.

No Rio de Janeiro, a propulsão é feita por um motor, e há um motorista, que fica no interior do veículo, e é guiado ao longo do trajeto por pessoas que ficam do lado de fora.

Entenda o caso

No domingo (26), na primeira noite de desfiles, um carro da Paraíso do Tuiuti ficou desgovernado logo na entrada da Sapucaí. Ele bateu na grade e atropelou 20 pessoas no Setor 1 do sambódromo.

Alguns feridos ficaram presos nas ferragens e bombeiros tiveram que serrar a grade.

Já na segunda, parte superior da estrutura de uma alegoria da Unidos da Tijuca cedeu, derrubando diversas pessoas e deixando mais 12 feridos. Das 32 vítimas dos dois acidentes, cinco ainda permanecem internadas em hospitais do Rio.

 

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