Recurso contra cassação de Cunha é rejeitado na CCJ
Foram 48 votos a 12
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Foram 48 votos a 12
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara rejeitou, por 48 votos a 12, o recurso do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para retardar o processo por quebra de decoro parlamentar ao qual o parlamentar responde. O próximo passo é a votação no plenário, onde será decidido se o deputado é ou não cassado.
Em primeiro momento, o relatório do deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF), favorável a Cunha, havia sido rejeitado por votação simbólica. O documento determinava que o caso deveria passar por reanálise da CCJ. Aliados do parlamentar afastado pediram votação nominal, ou seja, que fosse mostrado como votou cada deputado. Alguns minutos mais tarde, o resultado final marcou a derrota de Cunha.
O ex-presidente da Câmara já havia dito que recorreria à Justiça caso perdesse o processo na CCJ. De acordo com o jornal O Globo, ele acusou seus opositores de supostamente agirem por vingança, e que eles teriam ficado omissos em casos de outros parlamentares que passam por situações parecidas.
Ele atacou o processo e alegou que José Carlos Araújo (PR-BA), presidente do Conselho de Ética, estaria em busca de “holofotes da mídia”. Também negou que tivesse feito ameaças a colegas caso votassem contra seus interesses, acusação que vinha sendo feita por adversários.
“Não fiz ameaça aos parlamentares ao citar que 117 deputados têm inquérito e ações penais, alguns com mais de um. Disse que seja pela abertura do inquérito ou da ação penal que seja cassado o parlamentar. É um precedente de que qualquer acusação formal contar qualquer parlamentar seja precedente para abrir cassação de mandato. Não fiz ameaça a quem quer que seja. Não tenho razão nenhuma para isso”, declarou Cunha.
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