PF indicia marqueteiro do PT e mais 7 na Lava Jato

Ministério Público Federal vai analisar documento para decidir se oferece denúncia

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Ministério Público Federal vai analisar documento para decidir se oferece denúncia

A PF (Polícia Federal) indiciou o ex-marqueteiro do PT João Santana, a mulher dele, Mônica Moura, e mais seis pessoas presas na 23ª fase da Operação Lava Jato, que ficou conhecida como Acarajé.

O indiciamento do grupo foi protocolado no sistema da Justiça Federal do Paraná na última terça-feira (22).

Os oito indiciados são suspeitos de crimes como: manter depósitos no exterior não declarados, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva e organização criminosa.

Agora, o MPF (Ministério Público Federal) vai analisar o documento e decidir se oferece denúncia contra o grupo. Só depois disso é que a possível denúncia vai para as mãos do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba (PR).

A PF encontrou indícios de que Santana recebeu, ilegalmente, US$ 3 milhões de empresas criadas em paraísos fiscais (offshores) ligadas à empreiteira Odebrecht entre 2011 e 2013 e outros US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, representante da empresa Keppel Fels.

O casal é suspeito de quatro crimes: manter depósitos no exterior não declarados, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa. Eles estão presos na Superintendência da PF, em Curitiba (PR), desde 23 de fevereiro.

Veja os oito indiciados:

1. João Cerqueira de Santana Filho — manutenção de depósitos no exterior não declarados, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa;

2. Mônica Regina Cunha Moura — manutenção de depósitos no exterior não declarados, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa;

3. Zwi Skornicki — manutenção de depósitos no exterior não declarados, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa;

4. Bruno Skornicki — lavagem de dinheiro;

5. Eloisa Skornicki — manutenção de depósitos no exterior não declarados e corrupção ativa;

6. Pedro José Barusco Filho — corrupção passiva e lavagem de dinheiro;

7. Renato Duque de Souza — corrupção passiva;

8. Armando Ramos Tripodi — corrupção passiva.

 

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