Pesquisas indicam novas fontes para produção de gás natural no País

Petrobras acredita em parceria para desenvolver tecnologia

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Petrobras acredita em parceria para desenvolver tecnologia

Existem no litoral brasileiro áreas com acumulações de hidratos de gás que podem ser, no futuro, novas fontes para produção de gás natural no país, informa a Petrobras. De olho no potencial dos depósitos não convencionais, o Brasil trabalha em cooperação tecnológica com a Jogmec (Companhia Japonesa de Óleo, Gás e Metais), pioneira em testes de produção offshore de gás natural de hidratos de metano.

O intercâmbio tecnológico entre as empresas foi formalizado em novembro de 2015. O acordo visa a exploração e produção de óleo e gás de depósitos não convencionais, incluindo óleos pesados, shale gas (conhecido como gás de xisto) e principalmente, hidratos de gás.

O Japão foi o primeiro país a extrair do fundo do mar um gás a partir de hidrato de metano, que consiste em uma molécula de gás aprisionada em uma estrutura de água cristalizada, devido às condições submarinas de pressão e temperatura. Porém, ainda não existem, no mundo, tecnologias para explorar e produzir comercialmente esses reservatórios, pela dificuldade técnica de garantia de escoamento e estabilidade na produção do gás natural.

A Petrobras acredita que a transferência de conhecimento será um fator decisivo para desenvolver tecnologia a ser aplicada nas bacias de Pelotas (Rio Grande do Sul) e Foz do Amazonas, áreas de identificação de hidratos.

A Jogmec desenvolve tecnologia para extrair o gás natural (metano) de forma estável e sem perdas fugidias desse gás. A produção do metano poderia ser consumida nos mercados locais ou transportada para longas distâncias, na forma de gás natural liquefeito (GNL).

A aproximação da Petrobras com a Jogmec começou em 2005, quando foi assinado o primeiro Memorando de Entendimento com o nosso Centro de Pesquisas (Cenpes), sendo estendido em 2009. Em 2011, a companhia brasileira assinou um Specific Agreement com o E&P, em cobertura ao acordo anterior, para estudos de viabilidade de produção, no Brasil, de dutos flexíveis para os trabalhos no pré-sal.

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