Episódio de racismo ocorreu em uma UPA

Em pleno século 21. Por mais que clichê que pareça a frase, um paciente se negou a receber atendimento de um médico negro, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), do Tijuca, no Rio de Janeiro, no último dia 15, feriado da Proclamação da República. Ele tentou se “justificar” soltando um “não gosto de crioulo” e o caso repercutiu na rede.

O médico psiquiatra Danilo Silva atendia na emergência da UPA, no dia do fato, mas pela situação do paciente, que é hipertenso, fez o atendimento mesmo contra a vontade do cidadão. Após receitar medicações e dar orientações, Danilo fez um relatório do que ocorreu na ficha de atendimento.

Em um post “Sou preto e sou médico”  no perfil do Facebook, o médico relatou o acontecido e o fato ganhou repercussão. Claro, que negativa. Foram milhares de reações e centenas de compartilhamentos de internautas indignados.

A maioria questiona o profissional sobre o registro de boletim de ocorrência por racismo. Outros indagaram inconformados como ainda existirem pessoas assim. 

O Jornal Midiamax tentou falar com o Danilo, mas ainda não obteve respostas.