Ministro da Casa Civil nega que teve bens bloqueados por ter funcionária fantasma

MPF teria pedido bloqueio de bens e devolução de R$ 300 mil

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MPF teria pedido bloqueio de bens e devolução de R$ 300 mil

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, negou que teve seus bens bloqueados pela Justiça Federal a pedido do Ministério Público, bem como negou a determinação de que ele devolvesse R$ 300 mil aos cofres públicos. A denúncia do bloqueio partiu de uma reportagem da revista Veja.

Pelo twitter, Padilha disse que a “ação de improbidade contra mim ainda não foi recebida pela Justiça. Não houve nem há qualquer indisponibilidade de bens”. O ministro disse que o documento que fundamentou a ação administrativa seria “nulo” e que seus atos seriam “legais”.

Segundo a reportagem da revista Veja, o ministro teria mantido uma funcionária fantasma em seu gabinete quando era deputado federal, o que levou a ação de improbidade administrativa impetrada pela Justiça Federal a pedido do MPF, que também pediu o bloqueio de bens e a devolução de R$ 300 mil aos cofres públicos.

A irregularidade teria sido descoberta em 2008, durante investigações da Polícia Federal sobre fraudes em licitações públicas. Padilha afirmou que a funcionária não seria fantasma, pois a teria mantido em função de seu estado de origem (Rio Grande do Sul), e que o STF (Supremo Tribunal Federal) teria aceito a regularidade da funcionária.

Segundo informações do G1, a Justiça Federal não determinou o bloqueio de bens e a devolução dos R$ 300 mil pois aguarda parecer da Advocacia Geral da União. 

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imagem: Freepik
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