Acusado de contratar funcionários fantasmas, prefeito eleito se entrega à polícia

Ele estava foragido desde o dia 6 de dezembro

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Ele estava foragido desde o dia 6 de dezembro

O Prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins (PTN) desembarcou neste domingo (25) no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, e se entregou à polícia. De acordo com o boletim de ocorrência, Lins desembarcou de Miami, nos Estados Unidos, às 5h, e se apresentou à Polícia Federal. Ele foi encaminhado para a Deatur (Delegacia de Polícia de Atendimento ao Turista) de Cumbica, onde a ocorrência foi registrada. As informações são da TV Globo.

Rogério Lins estava foragido desde o dia 6 de dezembro, quando teve a prisão preventiva decretada pela Justiça em mais uma fase da operação Caça Fantasmas, do Ministério Público de São Paulo.

Ele e seis vereadores reeleitos são acusados de contratar funcionários públicos fantasmas que não apareciam para trabalhar. Segundo o Ministério Público, os políticos ainda ficavam com parte dos salários. Como não se trata de crime eleitoral, eles foram diplomados por procuração.

Operação Caça Fantasmas

Desde o início da operação, 73 mandados de busca foram cumpridos. A denúncia foi oferecida no início de dezembro contra 217 pessoas, entre vereadores, assessores e fantasmas. Mais de 200 pessoas foram afastadas.

Dos vereadores presos, sete foram reeleitos nas eleições deste ano para mais um mandato. Entre eles, o Alex da Academia do PDT, o quarto mais votado.

Mais de 200 pessoas foram afastadas de seus cargos cautelarmente pela Justiça, a pedido do Ministério Público de São Paulo. A operação coordenada pelo promotor de Justiça Gustavo Albano estima que o esquema desviou R$ 21 milhões.

Também foram presos os vereadores Toniolo, Josias da Juco, Karen Gaspar e Valmomiro Ventura, entre outros.

Os advogados da maioria dos vereadores presos disseram que vão tomar conhecimento das acusações antes de falar. Já os advogados dos vereadores Toniolo e Josias da Juco negam qualquer hipótese de funcionários fantasmas em seus gabinetes.

 

Conteúdos relacionados