“A situação é muito grave e falta atitude do governo”, disse advogada presente no ato

Um grupo de aproximadamente 15 pessoas fez um na manhã desta segunda-feira em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. A manifestação – divulgada no Facebook como “Banho coletivo na casa do Alckmin” – foi organizada pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste) e chegou a bloquear parte da Avenida Morumbi.

Maria Inês Dolci, coordenadora institucional do ProTeste, defende que o racionamento de água na cidade seja decretado oficialmente pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. “Queremos transparência neste processo, que o racionamento seja decretado de forma oficial, porque só assim pode se cobrar a sobretaxa. Estão cobrando uma tarifa adicional, sem instituir oficialmente o racionamento”, declarou.

De acordo com a advogada da ProTeste, Tatiana Viola de Queiroz, a cobrança da multa pelo desperdício de água é ilegal. “A Associação entrou com ação na Justiça para que o racionamento fosse oficialmente decretado. A tarifa de contingência só pode ser cobrada após a decretação oficial do racionamento, a partir do momento que isso é publicado no Diário Oficial, aí sim, pode cobrar essa multa”, disse. “A situação é muito grave e esta falta de atitude do governo é o que tem mais irritado a população”, acrescentou.