MPF pede prisão preventiva de ex-juiz do caso Eike Batista

Cumprimento depende de determinação do TRF, que não comenta o caso

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Cumprimento depende de determinação do TRF, que não comenta o caso

O MPF-RJ (Ministério Público Federal do Rio) pediu a prisão preventiva do juiz Flávio Roberto de Souza, que foi afastado de suas funções como titular da 3ª Vara Federal Criminal e do caso Eike Batista, afirmam fontes próximas ao processo. O magistrado foi flagrado dirigindo o Porsche apreendido do empresário, além de ter cometido outras irregularidades na condução da ação penal.

A determinação para que a ordem seja cumprida deve partir do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, que não comenta o caso, alegando que o processo corre sob segredo de Justiça. Fontes próximas ao caso afirmam que o pronunciamento do MPF foi motivado, entre outras razões, pelo fato de o juiz Flávio Roberto de Souza ter se recusado a fornecer à Polícia Federal o endereço de onde está morando. Ele teria deixado o prédio do condomínio Parque das Rosas, na Barra.

O magistrado foi afastado do caso Eike por determinação da ministra Nancy Andrighi, corregedora nacional de Justiça, e por decisão do TRF. O juiz está em licença médica até o dia 8 de abril. Nesta segunda-feira, o passaporte dele foi entregue ao Tribunal. Procurado, o advogado do juiz não foi localizado.

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