Morre Juvenal Juvêncio, ex-presidente do São Paulo

A perda também foi lamentada por técnico Muricy Ramalho

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A perda também foi lamentada por técnico Muricy Ramalho

Morreu na manhã desta quarta-feira Juvenal Juvêncio, ex-presidente do São Paulo, em decorrência do tratamento de um câncer de próstata, diagnosticado há anos. A informação foi confirmada pelo São Paulo ao UOL Esporte.

O velório será realizado no Salão Nobre do Estádio do Morumbi (portão 17), a partir das 15h. Já o sepultamento acontece nesta quinta-feira, às 10h, no Cemitério do Morumbi.

De acordo com o São Paulo, o dirigente estava internado há alguns dias no Hospital Sírio Libanês. Em sua página oficial, o clube lamentou a perda do dirigente.

“É com o mais profundo pesar e saudade que o São Paulo Futebol Clube comunica o falecimento de Juvenal Juvêncio, aos 81 anos. Benemérito e um dos presidentes mais empreendedores e vencedores da história do Tricolor, Juvenal faleceu na manhã desta quarta (9), no Hospital Sírio Libanês, onde estava internado em decorrência de sua luta contra o câncer. O Clube se solidariza com familiares, amigos e admiradores neste momento de dor”, trouxe o comunicado.

A perda também foi lamentada pelo técnico Muricy Ramalho, que esteve com o dirigente na conquista de três títulos brasileiros pelo São Paulo.

“Uma notícia ruim, porque convivi muito tempo com ele. Um cara muito trabalhador, parceiro, sempre fala o que tem que falar diretamente, parecido com o que penso da vida. É lamentável. Tomara que Deus dê a ele um bom lugar”, afirmou Muricy, em entrevista à ESPN Brasil.

Amigo pessoal e vice-presidente de futebol na gestão de Juvenal, João Paulo de Jesus Lopes confirmou à rádio Bradesco FM que a saúde do ex-presidente são-paulino vinha se agravando nos últimos dias.

“Evidentemente, a doença o deixou bastante combalido. Poucas semanas atrás, estava sem dúvida nenhuma bastante lúcido, ativo. Mais recentemente sofreu um agravamento de sua doença e ele sentiu bastante. Tive ao lado dele com seu auxiliar, amigo e colaborador. Amizade muito forte, muito grande. Tinha um lado jocoso, brincalhão, aquilo que mais seduzia, satisfazia. Juvenal não falava muito, não dava declaração. Quando falava era sempre bomba atômica”, disse Lopes.

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