Maria Bethânia responde a processo por porte ilegal de armas, no Rio

Ainda não há data prevista para audiência do caso, segundo o TJ

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Ainda não há data prevista para audiência do caso, segundo o TJ

A cantora Maria Bethânia e o vigia de sua casa, Adevan Barbosa Lourenço, respondem pelo crime de porte ilegal de arma na 31ª Vara Criminal no Rio. Ainda não há uma audiência marcada, mas uma denúncia foi aceita pela justiça no dia 22 de junho. O processo foi remetido pelo juiz de volta à Promotoria nesta quarta-feira (15), como informou o Tribunal de Justiça do Rio.

De acordo com a denúncia, a cantora teria cedido uma arma – um revólver calibre 38 – registrada em seu nome desde 1997 ao vigilante que cuida da segurança de sua casa. Lourenço foi preso em flagrante por policiais militares no início de junho, na porta da residência de Bethânia, portando o revólver. Ao ser abordado, ele não tinha o registro da arma nem autorização legal para usá-la.

O vigilante foi levado para a delegacia e liberado após pagamento de fiança e a apresentação do registro da arma. Porém, nem Maria Bethânia nem Lourenço têm autorização legal para portar ou transportar armas.

De acordo com a Promotoria, após a apresentação da defesa, o MP se manifestará e o processo seguirá para designação de audiência ou poderá ser determinada a absolvição sumária de Maria Bethânia, se comprovado que não foi ela quem emprestou a arma.

Caso sejam condenados, Maria Bethânia e Lourenço podem receber pena que varia de dois a quatro anos de prisão e multa, previstos pelo artigo 14° do Estatuto do Desarmamento (Lei 10826/03), como informou o Ministério Público. Por serem réus primeiros, porém, a tendência é que a Justiça fixe pena alternativa em vez de prisão.

A reportagem entrou em contato com a assessoria da cantora, que informou que ela não foi notificada oficialmente. Maria Bethânia não vai se pronunciar sobre o assunto.

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