Janot entregará ao STF relação de suspeitos de corrupção na Petrobras
A nova fase da operação promete sacudir o Executivo e o Legislativo
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A nova fase da operação promete sacudir o Executivo e o Legislativo
As últimas peças para completar o quebra-cabeça do maior desvio de recursos públicos da história do Brasil vão ser conhecidas nesta semana. Após o país assistir a prisões de doleiros do esquema bilionário, de ex-diretores da Petrobras e de executivos das maiores empreiteiras brasileiras, a lista com os suspeitos de integrar os núcleos políticos da organização criminosa será encaminhada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF) para abertura de inquérito. Boa parte dos nomes, informados pelo ex-diretor de Abastecimento da petroleira Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef, já é conhecida. Apenas Costa teria mencionado 28 políticos durante depoimentos de delação premiada. As investigações apontam que PT, PMDB e PP lideram o ranking de políticos envolvidos no escândalo (ver quadro). Há ainda documentos com relatórios de pagamentos suspeitos.
Há também citados em partidos que comandam a oposição, a exemplo do PSDB e do DEM. A tal “lista de Janot”, que tem tirado o sono de deputados, senadores, ex-ministros, governadores e ex-governadores, contém 42 procedimentos sigilosos. No entanto, o número de políticos pode ser bem maior. A previsão da força-tarefa encarregada da investigação é de que, na terça-feira, todas as petições estejam na mesa do ministro Teori Zavascki. Janot vai pedir ao STF a retirada do sigilo de todos os autos no âmbito da Lava-Jato, mas a decisão é do magistrado.
Há procedimentos mais adiantados, em que os indícios são mais fortes. Um desses casos em que já existem provas mais contundentes é o do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), sobre quem foram identificados depósitos bancários. Depoimentos de Youssef, operador do esquema, acusam o ex-presidente da República de receber propina de R$ 3 milhões provenientes de contratos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Collor nega as acusações.
A lista de citados engloba os ex-governadores Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Roseana Sarney (PMDB-MA) e Eduardo Campos (PSB-PE), morto em agosto em acidente aéreo. O ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, falecido em março de 2014, foi apontado por Costa por pedir R$ 10 milhões para enterrar a CPI da Petrobras de 2009.
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