Dilma se reúne com PMDB para tentar pacificar relação

A reunião contará com a presença o vice-presidente Michel Temer

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A reunião contará com a presença o vice-presidente Michel Temer

residente da República, Dilma Rousseff, recebe na noite desta segunda-feira a cúpula do PMDB em um jantar no Palácio da Alvorada. O encontro ocorre no momento em que o principal aliado busca maior participação nas decisões políticas do governo federal.

A reunião contará com a presença o vice-presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, todos do PMDB. Também devem participar outras lideranças do partido e ministros de Estado.

A reunião ocorre uma semana depois de o vice-presidente reunir peemedebistas em sua residência oficial, na qual peemedebistas relataram um comprometimento de apoio no Congresso às medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo – e que enfrentam resistência mesmo entre parlamentares petistas.

Na última quinta, foi a vez do ex-presidente Lula se reunir com integrantes do partido na residência oficial de Renan Calheiros. Na oportunidade, os aliados disseram que o ajuste proposto é “pífio” e discutiram a necessidade de maior protagonismo do partido. A presidente costuma tomar suas decisões políticas com ministros do chamado “núcleo duro” do governo, que envolve seis petistas: Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Miguel Rossetto (Secretaria Geral), Pepe Vargas (Relações Institucionais), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Ricardo Berzoini (Comunicações).

As dificuldades entre Dilma e o PMDB se agravaram quando o Palácio do Planalto decidiu colocar ministros em campo para articular a candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP) contra Eduardo Cunha para a presidência da Câmara dos Deputados. Na semana passada, o partido de Michel Temer apresentou na televisão uma propaganda na qual afirma que “não será guiado por estrelas” – o símbolo do PT é uma estrela.

Temer participará do encontro depois de receber o apoio de Lula na reunião com peemedebistas. Naquela reunião, peemedebistas ouviram do presidente de honra do PT que seu vice, José Alencar, era envolvido em todas as decisões importantes de seus dois mandatos – e que Dilma deveria fazer o mesmo.

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