Concluída perícia nos celulares de suspeitos de participar da Chacina de Osasco

A análise dos celulares permitiu, segundo Moraes, um avanço “muito grande” na apuração dos fatos

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A análise dos celulares permitiu, segundo Moraes, um avanço “muito grande” na apuração dos fatos

O secretário de estado da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, anunciou hoje (11) que terminou a perícia nos celulares apreendidos com os suspeitos de participar da Chacina de Osasco. A série de assassinatos na Grande São Paulo, que teve vítimas também no município de Barueri, ocorrida no dia 13 de agosto, deixou 19 mortos. “Nessa semana que passou, nós completamos a análise e o cruzamento das réguas de todos os celulares apreendidos, o que nos forneceu uma série de informações importantes para que se realize o cruzamento com as testemunhas.”

A análise dos celulares permitiu, segundo Moraes, um avanço “muito grande” na apuração dos fatos. Porém, de acordo com o secretário, não serão divulgados detalhes para não atrapalhar as investigações. “Nós vamos divulgar os resultados quando nós tivermos absoluta certeza dos que praticaram [o ato]. Qualquer divulgação anterior seria uma divulgação precipitada e acabaria atrapalhando as investigações.”

Há cerca de duas semanas, 18 policiais militares foram alvo de mandados de busca e apreensão. Foram recolhidos documentos, celulares e outros materiais que poderiam comprovar a participação dos suspeitos nos crimes. Na mesma semana, a Justiça Militar decretou a prisão preventiva do soldado Fabrício Emmanuel Eleutério. Ele foi reconhecido pessoalmente por um sobrevivente da chacina. O soldado negou a participação nos assassinatos.

 

Investigação

A principal hipótese das investigações é a de que a chacina tenha sido cometida por policiais militares, como vingança pela morte do policial militar Avenilson Pereira de Oliveira, no dia 7 de agosto, em Osasco. Há ainda a possibilidade de que os homicídios sejam um revide à morte de um guarda-civil, no dia 12 de agosto, em Barueri.

Para esclarecer os crimes foi montada uma força tarefa com 50 policiais civis, peritos e os policiais militares da Corregedoria da corporação.

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