Brasil vive momento democrático exuberante, diz Renan
Calheiros, disse que as especulações em torno da lista sobre a Lava Jato não são tão importantes
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Calheiros, disse que as especulações em torno da lista sobre a Lava Jato não são tão importantes
O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse nesta quinta-feira (5) que as especulações em torno da lista do Ministério Público sobre a Operação Lava Jato não são tão importantes quanto o trabalho que as instituições públicas estão desenvolvendo em relação ao caso.
— Eu acho que a democracia está indo muito bem, é um momento de esplendor da democracia e o Brasil ganhará muito com tudo isso. Isso [a lista] é muito pouco importante na democracia. O fundamental na democracia é que o Ministério Público seja cada vez mais Ministério Público, que o Judiciário seja cada vez mais Judiciário e que o Legislativo seja cada vez mais Legislativo — afirmou.
Renan disse estar comemorando o atual momento e reafirmou não ter conhecimento da lista apresentada pelo MP ao Supremo Tribunal Federal (STF).
— Nós não sabemos absolutamente de nada. E isso não significa dizer que nós não estamos preparados para responder os questionamentos. Vamos responder todos à luz do dia. Feliz de um país que tem uma democracia pulsante como o Brasil — disse Renan.
Devolução de MP
Quanto à devolução da Medida Provisória (MP) 669/2015, que aumentaria a partir de junho as alíquotas de contribuição das empresas para a Previdência, o presidente do Senado observou que a decisão não foi tomada para contrariar ninguém.
— A decisão de devolver a medida provisória não foi contra ninguém, foi a favor do Brasil, do Legislativo, da democracia — disse.
Renan também defendeu que as investigações sobre os atos do Poder Público se estendam a todas as instituições.
— Eu citei o saudoso Gurgel, que quando candidato à reeleição, à recondução para o Ministério Público, ele de uma só vez pagou R$ 275 milhões de ajuda de custo e moradia. Isso é um absurdo, essas coisas precisam ser investigadas também — defendeu.
Roberto Gurgel foi procurador-geral do Ministério Público de 2009 a 2013.
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