Posse de Dilma terá Mujica e Maduro; Obama e Kirchner enviarão vices
Segundo Itamaraty, até o momento, há 27 chefes de Estado confirmados.
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Segundo Itamaraty, até o momento, há 27 chefes de Estado confirmados.
A cerimônia de posse da presidente reeleita Dilma Rousseff, que será realizada nesta quinta-feira (1º), em Brasília, contará com a presença de, ao menos, 27 chefes de Estado ou vice-chefes. Segundo o Palácio do Itamaraty, até o momento, confirmaram participação na solenidade, entre outros, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e os presidente do Uruguai, José Mujica, da Venezuela, Nicolás Maduro, e do Chile, Michelle Bachelet.
Também estarão presentes na cerimônia o primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, o presidente eleito do Uruguai, Tabaré Vazquez, e o vice-presidente da Argentina, Amado Boudou. Segundo a agência EFE, a presidente argentina Cristina Kirchner suspendeu a viagem ao Brasil para a posse da colega brasileira em razão de uma fratura no tornozelo esquerdo.
Ela sofreu a fratura na última sexta-feira (26), enquanto descansava em sua residência de Río Gallegos, localizada 2,8 mil quilômetros ao sul de Buenos Aires. Por conta do problema no tornozelo, Cristina também suspendeu uma viagem que faria ao Vaticano em janeiro para se reunir com o papa Francisco.
Nesta segunda, o Itamaraty ressalvou que a lista de confirmação das autoridades estrangeiras ainda não está fechada e que deve aumentar nos próximos dias.
O Ministério das Relações Exteriores informou que, além dos chefes de Estado, garantiram presença na posse 67 missões estrangeiras – que incluem chefes de Estado, vice-presidentes e chanceleres.
Em 2011, ano em que Dilma foi empossada pela primeira vez, 19 países mandaram presidente ou primeiro-ministro, fora os outros ministros e embaixadores. Na ocasião, a cerimônia contou com a presença da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e do ex-presidente da Venezuela Hugo Chavez, que faleceu em 2013.
A posse
No dia da posse, se não estiver chovendo, a presidente reeleita desfilará em carro aberto pelo Eixo Monumental, via que reúne os prédios públicos mais importantes da capital federal.
Seguindo o roteiro, depois da catedral, a presidente seguirá até o Congresso Nacional para a cerimônia oficial de posse. “Na saída do Congresso, a presidente já recebe as honras militares”, explicou o coronel Flávio Luciano de Assunção, coordenador do escalão avançado da Presidência da República para a solenidade.
Do prédio do Legislativo, Dilma irá para o Palácio do Planalto, onde subirá a rampa e receberá a faixa presidencial. Em seguida, ela fará um pronunciamento no parlatório e será cumprimentada por chefes de estado que virão a Brasília especialmente para a posse. A solenidade de posse terminará com um cocktail oferecido pelo governo brasileiro a convidados no Palácio do Itamaraty.
De acordo com o coronel Assunção, a segurança de todo o evento ficará a cargo de tropas das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), além de homens das polícias Federal, Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros. Também haverá apoio de equipes do Samu.
Para evitar imprevistos, o cerimonial do Palácio do Planalto realizou no domingo (28) um ensaio na Esplanada dos Ministérios do roteiro que a presidente irá percorrer durante a solenidade.
A previsão é que, logo depois da posse, Dilma tire mais alguns dias de folga na Base Naval de Aratu, na Bahia, a partir do dia 2. Conforme a previsão da assessoria do Planalto, ela retornaria a Brasília desta nova viagem de férias no dia 5 de janeiro.
Desde que assumiu a Presidência, em 2011, Dilma tem escolhido a base de Aratu para repousar nos períodos de folga. A última vez que ela esteve no local foi no final de outubro, poucos dias após ser reeleita.
A estrutura militar está localizada na península São Tomé de Paripe, na baía de Aratu, no subúrbio ferroviário de Salvador.
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