Uma inscrição antiga, em uma língua que ninguém consegue identificar, está entre os mais de 70 mil manuscritos recolhidos de diferentes lugares na Índia e que fazem parte do acervo da Biblioteca de Manuscritos Orientais do governo, na cidade de Chennai, no sul do país.
Muitas das preciosas folhas de palmeira e placas de cobre do acervo da biblioteca vêm das coleções particulares do engenheiro escocês Colin Mackenzie, o primeiro topógrafo geral da Índia, um cargo criado em 1815, nos tempos em que o país asiático fazia parte do Império Britânico.
Acadêmicos de todo o mundo visitam a biblioteca para estudar as informações contidas nos documentos. Um desses estudiosos, acredita que os manuscritos vieram de Karnataka e que provavelmente pertenciam ao período de Krishnadevaraya, no Século XVI. Krishnadevaraya era um guerreiro do século XVI que governou o antigo Império Vijayanagara, uma monarquia hindu do sul da Índia, durante cerca de duas décadas.
Uma combinação de métodos químicos e manuais está sendo usada para evitar a deterioração do documento. A cada três meses, usam óleo de capim-limão e óleo de citronela para que as cópias sejam preservadas.