15 de Maio -Dia da(o) Assistente Social
No dia 15 de Maio comemora-se o Dia da(o) Assistente Social; data em que a diretoria eleita, “AMANHÃ HÁ DE SER OUTRO DIA”, triênio 2020-2023, toma posse no Conselho Regional de Serviço Social – 21ª Região/MS, em um contexto absolutamente inesperado, de pandemia da COVID-19, que altera profundamente as relações políticas, sociais e econômicas, nacionais […]
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No dia 15 de Maio comemora-se o Dia da(o) Assistente Social; data em que a diretoria eleita, “AMANHÃ HÁ DE SER OUTRO DIA”, triênio 2020-2023, toma posse no Conselho Regional de Serviço Social – 21ª Região/MS, em um contexto absolutamente inesperado, de pandemia da COVID-19, que altera profundamente as relações políticas, sociais e econômicas, nacionais e locais, como enorme desafio, com uma questão de saúde pública, sem precedentes. Essa situação exige de todos os governos (Federal, Estaduais e Municipais), a proteção social e econômica, especialmente dos trabalhadores, dos mais pobres, daqueles que vivem na informalidade e dos desempregados.
De acordo com a CARTA- COMPROMISSO, a Diretoria Eleita propõe a defesa de um conjunto de diretrizes, que se desdobram em inúmeras ações e que caminha na direção do: Fortalecimento do Projeto Ético-Politico: Orientar e Fiscalizar é Valorizar a Profissão; Democracia e Gestão Participativa: Um Desafio Inadiável; Trabalho e Formação Profissional: Política de Educação Permanente; Comunicação; Defesa da Seguridade Social e da Universalização das Políticas Públicas: Nenhum Direito a Menos; Ética e Direitos Humanos. Assim, com muita responsabilidade e vontade politica vamos atuar em defesa da profissão de Serviço Social e, na defesa dos direitos dos usuários das políticas sociais, nas quais os profissionais da categoria atuam.
O mote da campanha alusiva à data do Dia do Assistente Social, para o ano de 2020, pelo conjunto CFESS/CRESS é: “Trabalhamos em vários espaços, sempre com a população. Serviço Social: conheça e valorize essa profissão“. No contexto da pandemia da Covid-19, a categoria está sendo chamada (e até convocada) para prestar socorro à população, considerando sua matéria de trabalho. O Código de Ética do Assistente Social, no artigo 3°, afirma que é dever do/a assistente social, na relação com a população usuária, “participar de programas de socorro à população em situação de calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e necessidade”.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que as populações mais pobres serão as mais atingidas pelo novo Coronavirus/Covid-19. No País e, em especial no Estado de Mato Grosso do Sul, a maioria da população não tem acesso a políticas sociais de qualidade. Vejamos o exemplo do SUS; apesar da excelência do Sistema, em sua formatação, não há recursos suficientes injetados pelas diferentes esferas de poder, o que ocasiona má qualidade no atendimento e desigualdade no acesso aos serviços de saúde, uma vez que a maioria da população vive em condições de vida e trabalho precarizados; estando, assim, mais exposta à proliferação e contaminação. É possível afirmar, que aqui se incluem inúmeros trabalhadores e trabalhadoras das politicas públicas, em especial os (as) assistentes sociais, que devido sua inserção, atuam diretamente com a população usuárias dos diversos serviços, ofertados pela rede de atendimento.
Podemos entender que a profissão de Serviço Social dialoga com os temas emergentes da sociedade e, é nesse contexto que disputamos os projetos políticos na sociedade. Nesse sentido, é oportuno demarcar os compromissos do Projeto Ético Politico do Serviço Social, ancorados nos princípios da liberdade, da justiça social e da democracia, entre outros, de igual importância. A opção por esse projeto profissional sustenta a necessidade da construção de uma nova ordem societária, sem dominação, exploração de classe, etnia e gênero. Por isso, é importante nesse momento valorizar a profissão e o trabalho desempenhado por essa categoria, que atua na defesa intransigente das politicas públicas, dos direitos humanos e sociais, que busca a efetivação da proteção social, necessária especialmente à população em situação de desproteção, que hoje alcança praticamente a metade da população brasileira.
A desigualdade vivenciada por nós da classe trabalhadora, a partir dos desmontes e contrarreformas em andamento no Brasil, tem assolado a perspectiva da construção de sistemas públicos na direção de um estado democrático de direito.
Assim, vimos nos solidarizar com as (os) trabalhadoras da categoria das (dos) Assistentes Sociais, em momento crucial da história, marcada pela pandemia e a crise advinda daí, na busca pela consecução da proteção social, dos direitos socioassistenciais dos usuários e pelas condições dignas de trabalho, manutenção e ampliação do emprego da (o) profissional.
O Dia da(o) Assistente Social não é apenas de comemoração mas acima de tudo, de demarcação do nosso papel de trabalhadores, na luta sempre, por uma sociedade com igualdade e justiça social.
O grande desafio, portanto para esta gestão é fazer a luta em defesa da vida e da igualdade numa perspectiva de aliança com a classe trabalhadora, com os movimentos sociais e populares e com as forças politicas que caminham na direção da ruptura com o projeto neoliberal em curso. O CRESS/MS congrega mais de três mil profissionais inscritos, e em tempo de ameaças às conquistas sociais, é necessário um CRESS forte, em sintonia com os desafios do tempo presente, aliado às lutas democráticas da classe trabalhadora, que fortaleça o desafio histórico de enfrentar a desigualdade social e todas as formas de violência e que esteja presente na sociedade, portanto nossa intenção e somar esforços para que em conjunto possamos traçar coletivamente ações manifestando a defesa intransigente do nosso Projeto Ético Politico. Temos a convicção de que “crescemos somente na ousadia. Somente quando transgrido alguma ordem o futuro se torna respirável” (Mario Benedetti),
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