Mato Grosso do Sul atingiu a segunda maior variação de despesas com o policiamento. O Anuário de Segurança Pública deste ano aponta que o Estado desembolsou R$ 130.691.585,05 com policiamento.

Em 2020, foram gastos R$ 26.650.188,75 com a mesma função de . O Anuário aponta que a variação é de 390,4% a mais nas despesas com policiamento. MS só ficou atrás do Acre, que passou de R$ 220 mil para R$ 249 milhões em despesas com policiamento no último ano.

O Anuário da Segurança Pública foi publicado nesta terça-feira (28), referente às análises de 2021. Além de dados sobre a despesa da Segurança Pública de cada federação, o documento aponta índices de violência doméstica, contra LGBTQI+, contra crianças e adolescentes e sobre o sistema prisional.

Para as demais subvenções, foram desembolsados R$ 1.427.562.697,64 em 2021. A variação é de 6,7% em relação ao ano anterior, que registrou R$ 1.338.201.261,97 em despesas com outras subvenções.

A Segurança Pública de MS não possui despesas com Defesa Civil registradas em 2021, nem em 2020. Conforme o Anuário, apenas o Estado e o não desembolsaram com a função.

MS também não registrou despesas com o setor de Informação e Inteligência. Nesta função da Segurança Pública, outros cinco estados também não desembolsaram valores. São eles: Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte.

Despesas da Segurança Pública

Então, MS teve R$ 1.558.254.282,69 de despesas com a Segurança Pública durante 2021, valor 14,2% maior que do ano anterior. Em 2020, o Estado investiu R$ 1.364.851.450,72 nesta pasta.

Se considerado a despesa per capita com Segurança Pública, MS é o 10º do país com o valor mais alto. Foram gastos R$ 548,84 por pessoa para segurança do Estado em 2021. Apesar de ser R$ 328,95 menor do que o valor desembolsado por Mato Grosso (R$ 877,79/1º Lugar), MS tem R$ 70,62 a mais do que a média de gastos per capita do Brasil (R$ 478,22).

Fonte: Anuário de Segurança Pública 2022.

O Jornal Midiamax entrou em contato com o secretário da (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), Antônio Carlos Videira, via ligação, mensagem e por e-mail — devidamente documentados. À reportagem, a assessoria do secretário informou que Videira “ainda não finalizou a avaliação dos dados e por isso ainda não pode falar sobre os números do Anuário”.